Espelhos d'alma...

quinta-feira, 14 de junho de 2012



Não entendo o que acontece,
Se abro a boca, qualquer um se aborrece.
Não tenho culpa de ser tão dura,
A vida me fez assim!
Meu coração vestiu-se de amargura,
Quando vi, já era tarde, pá . . . pum!
Meu mundo ficou drástico,
Meu humor ficou negro,
Meu sorriso sarcástico, 
Minha cabeça erguida, snobe mesmo, sabe?
Meu coração ? Uma pedra bruta . . . 
E daquelas bem grande.
Nenhum chororô me comove,
Para mim tudo é balela . . .
A torto e a direita eu tiro a prova dos nove. 
Quem me conhece . . . Nem rela,
Nem vem, que tem!
Lágrimas de crocodilo?
Chantaginha emocional?
Confiança? 
O escambau !
Ninguém mais me deixa mal.