Não entendo o que acontece,
Se abro a boca, qualquer um se aborrece.
Não tenho culpa de ser tão dura,
A vida me fez assim!
Meu coração vestiu-se de amargura,
Quando vi, já era tarde, pá . . . pum!
Meu mundo ficou drástico,
Meu humor ficou negro,
Meu sorriso sarcástico,
Minha cabeça erguida, snobe mesmo, sabe?
Meu coração ? Uma pedra bruta . . .
E daquelas bem grande.
Nenhum chororô me comove,
Para mim tudo é balela . . .
A torto e a direita eu tiro a prova dos nove.
Quem me conhece . . . Nem rela,
Nem vem, que tem!
Lágrimas de crocodilo?
Chantaginha emocional?
Confiança?
O escambau !
Ninguém mais me deixa mal.
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