Espelhos d'alma...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Deixe-me ir
Como uma leve pluma que aposta ao acaso da sorte.
Assim sem destino e sem norte,
Atiro-me na primeira brisa que ultrapassa.
E como me ardem tais cortes,
Esteve retalhada toda minha alma
Mas lentamente vai cicatrizando...
O tempo tornou-se o bálsamo para as feridas abertas.
Só me é delicado o sopro de Deus
Que quando chega, repousa suave dentro de mim...
Acalentando-me em teus braços...
Em silêncio, desejo que eu possa me encontrar.
Perdida em meio às brumas do esquecimento
Entrego-me sem receio, não existe medo,
Sigo o mesmo percurso que faz o vento,
Vou alçando vôos para além da dor.
Pluma tão leve,
Que se perde, desaparece, se esquece
Deixando tudo para trás...
Anseio por apenas um abraço protetor...