Deixe-me ir
Como uma leve pluma que aposta ao acaso da sorte.
Assim sem destino e sem norte,
Atiro-me na primeira brisa que ultrapassa.
E como me ardem tais cortes,
Esteve retalhada toda minha alma
Mas lentamente vai cicatrizando...
O tempo tornou-se o bálsamo para as feridas abertas.
Só me é delicado o sopro de Deus
Que quando chega, repousa suave dentro de mim...
Acalentando-me em teus braços...
Em silêncio, desejo que eu possa me encontrar.
Perdida em meio às brumas do esquecimento
Entrego-me sem receio, não existe medo,
Sigo o mesmo percurso que faz o vento,
Vou alçando vôos para além da dor.
Pluma tão leve,
Que se perde, desaparece, se esquece
Deixando tudo para trás...
Deixando tudo para trás...
Anseio por apenas um abraço protetor...
Que a nossa amizade seja uma das suas colunas...e que sempre se sinta protegida por ela!
ResponderExcluirAbraços